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Voluntária diz que participação em pesquisa salvou sua vida

No fim de 2009, quatro anos após ser diagnosticada com câncer de mama, a dona-de-casa D.A. (iniciais fictícias), 79, mal saía da cama. Apesar do tratamento, a doença tinha se espalhado para os pulmões, o fígado e as costelas, e a dor a impedia de seguir com sua rotina.

"Eu precisava de ajuda para tudo, para ir ao banheiro, para tomar banho, para pegar o controle da televisão", diz. "Não tinha forças nem para falar e quase não comia mais."

Na semana passada, ao receber a reportagem em sua casa, em Duque de Caxias, a situação era outra. D.A. levantou-se com facilidade do sofá para cumprimentar a repórter e contou animada que as dores tinham cessado. "Antes eu estava tomando morfina, neste mês nem paracetamol tomei."

Desde dezembro, ela é uma das duas voluntárias que testam no Rio um novo medicamento contra câncer da Roche. Analfabeta, contou com a ajuda da família para decidir se iria participar da pesquisa. Os termos de consentimento foram lidos pelo médico e relidos pela filha. "A gente sabia de tudo que podia acontecer", conta a filha.

Mesmo diante dos riscos, D.A. afirma não ter tido dúvidas sobre a participação na pesquisa. "Se não fosse isso, eu não ia ficar nem mais três meses viva", diz. "E, se não servisse para mim, poderia servir para outras pessoas."

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