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Maior transportador de satélites, Ariane 5 realiza 50º voo

Japão diz que não abrirá mão de caça científica de baleia

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Astronautas completam missão na ISS

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Médico britânico que ligou vacina a autismo perde registro

Um médico britânico que relacionou a vacina contra sarampo-papeira-rubéola (MMR) ao autismo perdeu seu registro nesta segunda-feira depois de ter sido condenado por má conduta profissional.

O Conselho Geral de Medicina (GMC) considerou que Andrew Wakefield, 53 anos, agiu de forma "desonesta", "enganosa" e "irresponsável" enquanto fazia uma pesquisa sobre uma possível ligação entre a vacina com doenças intestinais e autismo.

O estudo de Wakefield, publicado em 1998, na revista especializada The Lancet, gerou grandes controvérsias, e apesar de especialistas e governos terem garantido que a vacina era segura, causou uma enorme queda nos índices de vacinação.

A revista publicou uma retratação este ano por conta do artigo, depois de o Conselho Geral de Medicina ter considerado que Wakefield havia sido "desonesto" enquanto realizava a pesquisa.

O médico, que era consultor honorário em gastroenterologia experimental no London's Royal Free Hospital na época do estudo, afirmou ter tido consentimento para usar as crianças envolvidas na pesquisa, e anunciou que apelará da decisão.

Em um comunicado, ele afirma que a ação impetrada contra ele e contra seu colega de 73 anos, o professor John Walker-Smith, que também teve seu registro cassado nesta segunda-feira, foi uma tentativa de silenciá-lo.

"Esses esforços (têm como objetivo) me desacreditar e me silenciar, e o processo é uma forma de proteger o governo da exposição no escândalo da vacina MMR", disse.

Estação espacial internacional\nregistra ciclone sobre o Atlântico

Foto do engenheiro de voo Soichi Noguchi, tripulante da estação espacial internacional (ISS), mostra ciclone sobre o Oceano Atlântico. O ônibus espacial Atlantis, que até domingo cumpriu missão de manutenção da ISS, pousa quarta-feira (26) de manhã.Foto do engenheiro de voo Soichi Noguchi, tripulante da estação espacial internacional (ISS), mostra ciclone sobre o Oceano Atlântico. O ônibus espacial Atlantis, que até domingo cumpriu missão de manutenção da ISS, pousa quarta-feira (26) de manhã. (Foto: Soichi Noguchi / ISS - 25-05-2010)

Estudo vincula o 11 de Setembro a abortos naturais de meninos nos EUA

O estresse causado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos pode ter provocado um aumento no número de abortos espontâneos de bebês do sexo masculino no país, dizem pesquisadores americanos.

Um estudo publicado na revista científica "BioMed Central Journal" constatou que, em setembro de 2001, houve um aumento de 12% no número de abortos de meninos após a vigésima semana de gravidez em comparação com dados relativos ao mesmo mês de anos anteriores.

As estatísticas também revelam que, três ou quatro meses após os ataques, houve menos nascimentos de meninos em todos os Estados americanos em 2001.

O estudo, feito por especialistas da University of California parece confirmar a teoria do "luto comunitário".

"A teoria do luto comunitário propõe que sociedades podem reagir adversamente a eventos nacionais perturbadores, mesmo que não tenham conexão direta com pessoas envolvidas nesses eventos", disse o chefe da pesquisa, Tim Bruckner.

Segundo os pesquisadores, mulheres e fetos do sexo masculino são mais vulneráveis neste tipo de situação.

"Nossos resultados sugerem que os choques de 11 de setembro podem ter ameaçado as vidas de fetos masculinos nos Estados Unidos".

"Períodos de estresse, segundo relatos, estão associados a uma redução no índice de nascimentos de machos em várias espécies", disse Bruckner.

"Acredita-se que isso seria um reflexo de algum mecanismo de seleção natural conservado para melhorar o índice de sucesso reprodutivo da mãe", ele explicou.

Pesquisa
Para fazer uma análise comparativa dos índices de mortes de fetos do sexo masculino, os pesquisadores reuniram estatísticas coletadas entre os anos de 1996 e 2002 nos Estados Unidos.

A análise constatou que a média mensal de mortes de fetos masculinos no país naquele período foi de 995.

A média mensal de mortes de fetos femininos foi de 871.

Em setembro de 2001, no entanto, houve 120 abortos de fetos masculinos adicionais, um acréscimo de 12%.

Bruckner disse que muitos abortos naturais não são comunicados às autoridades de saúde no país. Ele suspeita de que os números reais sejam bem maiores.

No dia 11 de setembro de 2001, em Nova York, dois aviões de passageiros foram dirigidos contra as torres gêmeas do World Trade Center, provocando o seu desabamento e a morte de quase três mil pessoas.

Testosterona deixa mulheres mais desconfiadas, mostra estudo

O hormônio testosterona, encontrado em maior quantidade nos homens, pode aumentar a desconfiança das mulheres mais ingênuas em relação às outras pessoas, revela um estudo publicado por cientistas da Holanda e África do Sul.

Frequentemente associada à competição e dominação, a testosterona também é vista como um hormônio que atrapalha a socialização.

Usando 24 mulheres, os cientistas comprovaram esse efeito comparando pessoas que tomaram placebo (medicamento sem efeito) com aquelas que usaram 0,5 mg da substância.

Para medir os resultados, os pesquisadores mostraram fotografias de pessoas estranhas e pediram para as mulheres darem notas sobre a confiança que teriam nelas. Depois de tomar o hormônio, as pessoas que confiavam mais nas outras passaram a ficar mais desconfiadas, mas não houve mudança entre as que já tinham pouca confiança.

Em artigo científico publicado na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences", os estudiosos defendem que esse efeito da testosterona serve para melhorar a competitividade por recursos, o que em humanos poderia significar decisões mais racionais e inteligência, dizem.
 

Sondas gêmeas registram colisão de cometa com o Sol

Físicos da Universidade da Califórnia, campus de Berkeley, gravaram a colisão de um cometa com o Sol. Eles usaram instrumentos a bordo da dupla de naves Stereo (de Solar TErrestrial RElations Observatory), lançadas em 2006.

São duas naves idênticas orbitando o Sol, uma entre a Terra e a estrela e a outra atrás do Sol. A equipe também usou dados captados pelo Observatório Solar Mauna Loa, baseado no Havaí.

Na avaliação dos cientistas, o cometa foi ejetado de seu curso em 2004 por influência de Júpiter. Desgovernado, fez o primeiro (e último) loop justamente no quintal do Sol.

outro cometa engolido pelo Sol:

Os detalhes da descoberta foram apresentados nesta segunda-feira (24) na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Miami, Flórida. Além das gêmeas Stereo A e B, foram empregados vários instrumentos do Soho (Solar and Heliospheric Observatory), lançado em dezembro de 1995.

Brasil vai sediar encontro da Organização Mundial da Saúde

O Brasil vai sediar um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro de 2011, informou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A 1ª Conferência Mundial dos Determinantes da Saúde, de acordo com o ministro, acontecerá no Rio de Janeiro e terá como objetivo definir os rumos da saúde pública contemporânea.

"Nossa ideia é fazer desse encontro uma segunda Alma-Ata", destacou o ministro. A Declaração de Alma-Ata foi resultado da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde que aconteceu em 1978, em Alma-Ata, no Cazaquistão. Na ocasião, representantes de todo o mundo discutiram formas de promover a saúde mundial.

Ceticismo com a vacina anti-H1N1 na Europa
Durante a 17ª Hospitalar, feira internacional do setor de saúde que acontece nesta semana em São Paulo, o ministro destacou que, em sua viagem a Genebra neste ano, se surpreendeu com a resistência dos europeus à vacinação.

"A imprensa europeia me perguntava como no Brasil conseguimos vacinar milhões de pessoas contra a gripe H1N1. Lá, ninguém quis tomar a vacina", comentou o ministro. Segundo Temporão, já foram vacinadas no Brasil mais de 65 milhões de pessoas contra a nova gripe.

Tremor no AC foi profundo demais para causar destruição, diz sismólogo

Apesar de atingir 6,5 pontos de magnitude, o tremor que ocorreu no Acre nesta segunda-feira (24) foi muito profundo para causar estragos, afirma o sismólogo da Universidade de Brasília (Unb) João Corrêa Rosa. O abalo sísmico aconteceu a 580,5 km de profundidade e, segundo o especialista, quanto mais fundo o epicentro do terremoto, menos problemas ele causa. "Ocorre um amortecimento, um espalhamento das ondas [sísmicas] antes de elas chegarem à superfície."

O sismólogo explica que a situação no Acre é muito diferente do terremoto que abalou o Haiti no início do ano. Lá, o abalo atingiu 7 pontos de magnitude mas ocorreu a apenas 10 km de profundidade, além de estar muito próximo à capital do país.

Terremotos AcreBolas vermelhas mostram os terremotos que ocorreram no Acre e regiões vizinhas nos últimos 20 anos. A estrela representa o abalo sísmico desta segunda-feira (24). Tremores fazem parte do fenômeno que forma a Cordilheira dos Andes. (Foto: USGS/Reprodução)

Segundo Rosa, os terremotos no Acre fazem parte do fenômeno geológico que forma a Cordilheira dos Andes. O estado fica sobre a placa tectônica da América do Sul, mas embaixo dele está a ponta da placa de Nazca, que vem do Oceano Pacífico e está entrando sob a América do Sul.

"Sismos nessa região são comuns. Não é difícil ocorrer abalos a dessa magnitude perto [da cidade] de Cruzeiro do Sul.", diz.

De acordo com o sismólogo, um terremoto da magnitude do que ocorreu no Acre seria sentido pela população se acontecesse no máximo a cerca de 50 km de profundidade. Um fenômeno assim, contudo, é muito raro, pois na região o "esfrega-esfrega" entre as placas tectônicas ocorre a centenas de quilômetros abaixo do solo.

 


 

Folha Online vira Folha.com e traz novidades

A Folha muda neste domingo. A Folha Online, um dia antes: vira Folha.com, com mais notícias, desenho novo e uma participação maior do leitor na internet.

O primeiro jornal em tempo real em língua portuguesa ampliará sua área de conteúdo editorial em cerca de 30%. Vídeos, fotos e áudios terão o espaço em média duplicado.

O número de notícias destacadas na página de entrada (www.folha.com.br) dobrará: serão cerca de 400 links, atualizados ao longo do dia --e todos os dias, confirmando o compromisso da Folha de oferecer ao leitor o serviço noticioso on-line mais ágil e vibrante.

A Folha.com terá a preocupação de facilitar a navegação e otimizar o tempo de leitura.

O internauta será permanentemente alertado das notícias mais recentes que ainda não consultou.

Quadros indicarão o que de mais importante aconteceu "Pelo Brasil" e "Pelo Mundo". As manchetes mudarão durante uma mesma visita.

Para facilitar pesquisas, as opções de busca estarão concentradas em um mesmo local na página de entrada.

Seções de TV (a grade das emissoras e o resumo de novelas), horóscopo e meteorologia terão novo tratamento. O time de blogueiros estará reforçado --Barbara Gancia, colunista de Cotidiano, será um deles.

O site ganhará uma versão para iPad, o tablet da Apple. Na Folha.com, o leitor poderá interferir mais. Escolherá o tamanho da letra, por exemplo. Terá suas sugestões e protestos publicados na seção "Opine aqui" e destacados na página principal. Em breve, além do e-mail, poderá se comunicar com a ombudsman pelo Twitter.

A Folha também ampliará sua presença nas redes sociais (Facebook, Orkut etc), que hoje atraem 86% dos internautas ativos do país. O perfil @folhaonline do Twitter, por exemplo, publicará notas curtas sobre as principais notícias, 24 horas por dia.

Foi criado o cargo de editor de Mídias Sociais, ocupado desde março pelo jornalista Marcos Strecker. Entre outras, sua função é a de manter presença ativa do jornal nas redes mais importantes.

Todas as mudanças procuram realçar a identidade entre as plataformas on-line e papel da Folha. São resultado da recente fusão das equipes, que antes produziam separadamente as duas versões.

"A ideia é fazer da Redação um centro captador de notícias operante 24 horas por dia. Independentemente de onde as reportagens sejam publicadas, elas trarão a qualidade do jornalismo da Folha e respeitarão os mesmos princípios editoriais de independência, apartidarismo, pluralismo e jornalismo crítico", diz o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila.

Textos no jornal impresso remeterão a um complemento na Folha.com, que, por sua vez, publicará notas anunciando reportagens exclusivas do papel no dia seguinte. Em cada editoria do site, também, haverá a reprodução da capa do caderno impresso daquele dia --com links para o que foi publicado naquela edição.

A Folha Online é hoje o site de jornal mais visitado do Brasil, com cerca de 230 milhões de páginas vistas por mês.

EUA decretam \'desastre pesqueiro\' em 3 estados vítimas de óleo vazado

O secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke, declarou nesta segunda-feira (24) "desastre pesqueiro" nos estados de Alabama, Louisiana e Mississippi por conta do vazamento de petróleo do Golfo do México.

Com isso, estes estados poder receber fundos federais para ajudar a lidar com a crise.

"A determinação do desastre vai ajudar a assegurar que o governo federal pode mobilizar todo tipo de assistência que os pescadores e as comunidades de pesca possam precisar", disse em comunicado.

Mais cedo, a British Petroleum (BP), empresa responsável pelo vazamento de petróleo, afirmou que se compromete em iniciar um programa de estudos sobre o acidente, com recursos no total de US$ 500 milhões.

Segundo nota da companhia, o estudo pesquisará os impactos do acidente na vida marinha e no meio ambiente em geral. "A BP se compromete em fazer tudo o que pode para reduzir o impacto desse incidente trágico nas pessoas e no ambiente da Costa do Golfo", afirmou o executivo-chefe da companhia Tony.

Mancha de óleo alcança ilha no estado norte-americano da LouisianaMancha de óleo alcança ilha no estado norte-americano da Louisiana (Foto: AP)

"Temos que empreender todos os esforços para entender esse impacto. Isso será importante no processo de restauração, e na melhora da capacidade de resposta da indústria para o futuro", acrescentou Hayward.

Cerca de 5.000 barris de petróleo estão vazando diariamente no mar desde 20 de abril, quando aconteceu a explosão e posterior afundamento de uma plataforma da BP a cerca de 80 km do litoral sul do estado de Louisiana. Especialistas, no entanto, acreditam que o tamanho real do vazamento seja de dez vezes maior.

O gigante petroleiro afirmou, em sua última estimativa divulgada nesta segunda, que na semana passada recuperou entre 1.360 e 3.000 barris diários, e reiterou que está estudando diferentes opções para selar o poço danificado.

Os esforços para tentar frear o vazamento tiveram até o momento um custo de 760 milhões de dólares para a BP.

arte flórida óleoarte flórida óleo (Foto: Arte G1)

Programa
O programa de estudo deve durar dez anos e vai analisar, entre outras coisas, como o petróleo e os produtos químicos usados para dispersá-lo foram afetados pelas correntes oceânicas, e como eles se espalharam pelo oceano e pela costa. A BP informou ainda que vai elaborar um painel independente de consultoria para construir o programa de pesquisas de longo prazo.

"A primeira parte do programa consiste em obter e analisar amostras e avaliar impactos imediatos", declarou Christopher d'Elia, decano da Faculdade de Costas e Meio Ambiente, precisando que dessas primeiras conclusões sairão outras linhas de investigação.

"Há uma necessidade urgente de assegurar que a comunidade científica tenha acesso a amostras e material bruto necessários para iniciar seu trabalho", disse Hayward.

A decisão da BP veio depois da pressão que a empresa sofreu do governo americano e da comunidade internacional para estancar o vazamento ocorrido há cerca de um mês, devido ao afundamento de uma plataforma de petróleo operada pela empresa em alto-mar.

Segundo a imprensa internacional, neste fim de semana, a BP teria aceitado pagar uma indenização de US$ 75 milhões pelo acidente, proposta pelo governo americano. Até agora, a empresa ainda não teve sucesso na limitação do vazamento.

Campanha
A companhia também lançou uma intensa campanha publicitária para tentar recuperar a credibilidade perdida. Uma página inteira intitulada "Resposta ao vazamento de petróleo no Golfo do México. O que estamos fazendo. Como conseguir mais informação" foi paga para aparecer na edição de domingo do New York Times e do Wall Street Journal.

Dessa maneira, a British Petroleum tenta convencer os americanos que está fazendo de tudo para evitar que a maré negra alcance o litoral da Louisiana.

"A BP assumiu a inteira responsabilidade da gestão do vazamento. Estamos determinados a fazer tudo que podemos para minimizar o impacto. Trataremos de todas as demandas legítimas", afirma a companhia em suas publicidades.

Com informações do Valor Online e da France Presse

Obama diz que não vai descansar até o fim do vazamento de óleo no golfo

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (26) que seu governo não descansará até que o vazamento de petróleo no Golfo do México seja interrompido e seja completada a operação de limpeza da região onde o desastre ambiental ocorreu.

"Não descansaremos até que esse poço seja fechado, o meio ambiente esteja recuperado e a limpeza tenha sido completada", disse Obama, que deve viajar nesta sexta-feira à região afetada após o desastre gerado por uma plataforma da britânica British Petroleum.

O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quarta-feira (26) em Fremont, na Califórnia.O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quarta-feira (26) em Fremont, na Califórnia. (Foto: AP)

A BP, empresa responsável pelo acidente ambiental, começou uma nova tentativa de vedar o poço.

Subprocurador dos EUA diz que BP pagará por danos

Subprocurador dos EUA diz que BP pagará por danos

O vazamento ameaça os ecossistemas locais e outros recursos naturais do país

AFP | 25/05/2010 14:38

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O governo americano tomará medidas para garantir que os responsáveis pelo derramamento de petróleo no Golfo do México "paguem pela devastação que causaram", anunciou nesta terça-feira o subprocurador de Justiça dos EUA, Thomas Perrelli.


"A administração examinará todas as vias legais para garantir que os responsáveis por esse desastre paguem pela devastação", informou Perrelli ante um grupo de membros influentes do Senado.

"Nosso mandato consiste em assegurarmos a recuperação de cada centavo gasto com esta catástrofe", declarou ante o Comitê de Energia e Recursos Naturais do Senado.

Perrelli destacou que a administração do presidente Barack Obama apoiou "um aumento significativo da responsabilidade das companhias offshore de petróleo e gás cujas ações contaminam nossos oceanos e costas e ameaçam nosso ecossistema e outros recursos naturais".

Certos legisladores americanos querem aumentar as sanções financeiras às empresas que contaminam o meio ambiente, subindo do teto de 75 milhões de dólares para 10 bilhões de dólares.

Entretanto, outros setores advertem que aumentar muito este valor pode penalizar seriamente pequenas ou médias empresas.

"Acredito que precisamos de certo tempo para termos certeza de que construiremos uma boa política a esse respeito", disse a republicana Losa Murkowski, acrescentando que uma legislação muito estrita pode ter repercussões sobre "a estrutura da indústria petroleira offshore e o número de participantes no mercado".

 

    Obama irá a Louisiana para comprovar impacto de derramamento de óleo

    Obama irá a Louisiana para comprovar impacto de derramamento de óleo

    O presidente irá verificar de perto a situação da Louisiana e estados vizinhos dianta do desastre ambiental

    EFE | 25/05/2010 17:44

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    Foto: AP Ampliar

    Golfinho coberto de óleo é encontrado morto em Venice, Louisiana

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viajará na sexta-feira ao estado americano de Louisiana para comprovar no terreno o impacto do vazamento de petróleo no Golfo do México e os esforços da British Petroleum (BP) para contê-lo, informou hoje a Casa Branca.

    A residência oficial americana lembrou em comunicado divulgado hoje que os EUA fizeram uma das maiores mobilizações de recursos de sua história em resposta à catástrofe no Golfo do México pelo vazamento de óleo.

    Atualmente, mais de 1.200 embarcações tentam conter o derramamento na região. A Casa Branca informou ainda que mais de 22 mil pessoas estão trabalhando sem parar no caso, entre elas "muitas das mentes científicas mais brilhantes do setor público e privado", para "mitigar o impacto do petróleo".

    Esta será a segunda visita de Obama à região do Golfo do México desde o início do derramamento, no dia 20 de abril, depois da explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, operada pela BP e que afundou dois dias mais tarde.




     

      Nobel de Medicina adverte sobre perigo de patentear a vida sintética

      Nobel de Medicina adverte sobre perigo de patentear a vida sintética

      Britânico acredita que patentear descobertas científicas pode limitar o acesso público ao seus benefícios

      EFE | 25/05/2010 18:23

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      Foto: Divulgação Ampliar

      Colônias de bactérias com genoma sintético

      O britânico John Sulston, Prêmio Nobel de Medicina 2002, advertiu hoje do perigo de patentear a vida sintética o que, na sua opinião, outorgaria o monopólio da engenharia genética a Craig Venter, o criador da primeira célula artificial.

      Durante um debate hoje na Royal Society de Londres, no qual se questionou a conveniência de patentear as descobertas científicas, Sulston defendeu que as patentes impediriam os especialistas de fazer importantes investigações a partir da descoberta de Venter.

      O debate girou em torno do relatório "Who Owns Science?" ('quem é dono da ciência? ', em tradução livre), elaborado pelo Institute of Science, Ethics And Innovation da Universidade de Manchester (norte da Inglaterra), presidido pelo cientista britânico.

      Sulston e Venter já protagonizaram um conflito similar quando em 2000 ambos competiram para conseguir sequenciar o genoma humano. Venter liderava os esforços do setor privado e defendia os direitos autorais da descoberta, enquanto Sulston, que realizava suas investigações com fundos governamentais e doações, pretendia que a sequenciação do genoma fosse acessível a toda a comunidade científica de forma gratuita.

      O enfrentamento entre a iniciativa pública e a privada terminou há dez anos com a conclusão de que, "ao se tratar do genoma humano, os dados deviam ser de domínio público", explicou hoje Sulston.

      Os dois cientistas voltam a se enfrentar agora sobre a conveniência de que a primeira forma de vida criada em laboratório, a célula apelidada de "Synthia", seja patenteada por seus criadores. Segundo Sulston, da Universidade de Manchester, a patente seria "extremamente daninha", já que o texto apresentado para a proteção intelectual da descoberta "exige um preço exagerado pelo uso dos dados".

      "Espero que estas patentes não sejam aceitas porque, caso contrário, colocariam a engenharia genética sob o controle do Instituto J. Craig Venter (JCVI). Eles teriam o monopólio de um amplo número de técnicas", explicou.

      Perante esse argumento, um porta-voz do JCVI, com sede em Maryland (EUA), replicou que "há muitas companhias e laboratórios acadêmicos trabalhando em diferentes aspectos da genômica e da biologia sintética".

      "Muitos deles - continuou - protegem sob patente algum aspecto de seu trabalho, por isso que nenhuma companhia nem centro acadêmico vai ter o monopólio de nada".

      O porta-voz de Venter reiterou a ideia que o cientista americano já transmitiu em entrevista concedida este mês ao jornal britânico "The Independent", na qual defendeu a necessidade de uma maior regulação a respeito.

      Segundo o relatório "Who Owns Science?", está ocorrendo um grande aumento do uso de patentes entre os pesquisadores. Para Sulston, esta tendência estaria impedindo o desenvolvimento de pesquisas a partir das novas descobertas que poderiam redundar em benefício da saúde dos mais pobres.

      "O problema piorou desde que eu o denunciei já faz dez anos", disse Sulston, para quem, embora seja comumente aceito que a propriedade intelectual das descobertas promove a inovação, "não há provas que isto seja assim".

        Governo do Rio quer mudar obra para preservar rã e peixe

        Governo do Rio quer mudar obra para preservar rã e peixe

        Para salvar animais em extinção, Estado encaminha ao Ministério do Meio Ambiente propostas de modificação do Arco Rodoviário

        AE | 25/05/2010 20:36

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        Na tentativa de preservar dois animais ameaçados de extinção, uma rã de apenas dois centímetros e um peixe também diminuto, o governo do Rio de Janeiro encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente duas propostas de modificação do Arco Rodoviário. A obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está orçada em quase R$ 1 bilhão e tem um trecho paralisado há nove meses para não afetar o período de acasalamento da rã.

         

        A primeira opção é construir túneis de dois metros de altura sob o aterro, que será necessário para construção da estrada que vai ligar os viadutos da Via Dutra com a antiga Rio-São Paulo. A estrada ficará a seis metros do solo. Os túneis seriam transversais à via e serviriam para deixar livre um espaço para a locomoção da rã, que vive épocas na área seca e outras no brejo. A outra solução seria, além de um trecho de túneis, fazer também uma ponte sobre o brejo onde vivem as rãs e os peixes.

         

        De acordo com o subsecretário de Obras, Vicente Loureiro, as soluções apontadas por especialistas possibilitam proteger a rã Physalaemus soaresi e o peixe Notholebias minimus, que vivem no brejo da Floresta Nacional (Flona) Mário Xavier, em Seropédica, na Baixada Fluminense. A decisão será tomada por técnicos do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão do ministério.

         

        "Durante o período de suspensão das obras, necessário para o acasalamento da rã, fizemos um monitoramento da vida e do comportamento dessas duas espécies. Definimos então duas propostas que vão possibilitar que as espécies possam transitar pelas subregiões, a floresta seca e o brejo, que é a área que precisa de mais atenção", afirmou Loureiro.

         

        O custo da modificação do projeto ainda não foi estimado, já que o orçamento para essas obras só será feito caso sejam aprovadas pelo instituto ambiental. O trecho da obra é de 4 km, dos 145 programados para o Arco Rodoviário, fica no lote 3 e que tem extensão total de 70,9 quilômetros. A previsão de finalização da obra era dezembro deste ano, mas ainda não se sabe se o cronograma poderá ser cumprido.

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          BP sabia de problemas uma hora antes da explosão

          BP sabia de problemas uma hora antes da explosão

          Investigação da empresa sobre o acidente da Deepwater Horizon foi apresentada hoje no congresso americano

          iG São Paulo | 25/05/2010 21:14

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          Foto: Reprodução

          Incêndio da plataforma Deepwater Horizon, em 20 de abril

          Investigadores do Congresso dos Estados Unidos afirmaram hoje (25) que a BP teve três sinais de problemas na Deepwater Horizon uma hora antes do acidente que a afundou a plataforma no dia 20 de abril, relata o site do canal de notícias CNN.

          Testemunhas afirmaram que o poço estava jorrando líquido e testes de pressão indicaram que uma “anormalidade muito grande” estava acontecendo na plataforma, de acordo com um memorando divulgado pela Comissão de Energia e Comércio. O documento resume a investigação da própria BP do desastre que deixou 11 mortos e um vazamento que infesta o Golfo do México há mais de um mês.

          O poço soltou fluido três vezes nos 51 minutos antes do incêndio e a pressão no cano de perfuração “cresceu inesperadamente” antes da explosão, de acordo com o memorando. A investigação da BP também levantou suspeitas sobre as condições do blowout preventer, um equipamento de segurança que não conseguiu fechar a cabeça do poço.

           





          Veja na galeria como foi o acidente com a Deepwater Horizon: